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segunda-feira, 14 de maio de 2007

Tecido Cartilaginoso

É importante falar desse tecido, porque, ele está presente em várias partes do organismo, dentre elas nas articulações. Encontram-se cartilagens nas superfícies dos ossos que se articulam. O fato de as cartilagens serem lisas e escorregadias facilita os movimentos articulares.

Exceto nas superfícies articulares, as estruturas cartilaginosas do organismo são revestidas por uma membrana chamada pericôndrio, formada por tecido conjuntivo.

O tecido certilaginoso é formado por células, fibras e substância fundamental. As células são denominadas condrócitos, originam-se de células chamadas condroblastos e reúnem-se em grupo de até oito células dentro da cavidade ou lacunas denominadas condroplastos. O conjunto de fibras mais substância fundamental recebe o nome de matriz cartilaginosa.



  • cartilagem hialina: é assim chamada porque, vista a olho nu, apresenta-se translúcida, vítrea e com coloração branco-azulada. Nela, os condrócitos estão agrupados nos condroplastos e produzem as fibras e as substância fundamental. As fibras são colágenas e a substância fundamental é constituída por ácido condroitinossulfúrico. Essa substância fundamental é rígida e existe em maior quantidade que os outros componentes da cartilagem. A cartilagem hialina é encontrada nas superfícies articulares .

  • cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem: é muito semelhante à cartilagem hialina da qual difere por possuir maior quantidade de fibras colágenas. Existe em partes do corpo onde há necessidade de rigidez associada a resistência à tensão. É encontrada nos meniscos articulares e discos intervertebrais.

Articulações do Membro pélvico

  • articulação sacroilíaca: é a única conexão óssea entre esqueleto axial e apendicular. O movimento nesta articulação é normalmente limitada, mas pode tornar-se mais extensa imediatamente antes do parto, quando os ligamentos relaxam sob a influência do hormônio relaxina.

  • articulação coxofemoral: é uma articulação esferóidea. O ligamento da cabeça do fêmur conecta a cabeça do fêmur com a área não-articular dentro do acetábulo. A articulação do quadril do eqüino é reforçada por um ligamento acessório que se estende do tendão pré-púbico a cabeça do fêmur. Movimentos em quase todas as direções, mas flexão e extensão são os princiais.

  • articulação da soldra: Compreende os côndilos da extremidade distal do fêmur, separado da extremidade proximal da tíbia por dois meniscos intra-articulares. A soldra é mantida em justaposição por um ligamento colateral medial e um colateral lateral e por dois ligamnetos cruzados intra-articulares que formam um X quando cruzam da tíbia para o fêmur no meio da articulação. Associado a soldra está a patela.

  • articulação do tarso: como a do carpo, é uma articulação composta. A porção gínglimo é formda entre a extremidade distal da tíbia e o tálus. O calcâneo projeta-se proximal e caudalmente formando uma alavanca para inserção do tendão calcâneo comum e conseqüentemente para os músculos extensores do tarso.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Articulações do Membro torácico


  • Articulação escapulo umeral: é esferóidea. Movimentos em todas as direções, incluindo rotação, são possíveis. Entretanto, em animais domésticos a disposição dos músculos do ombro praticamente limita o movimento a um tipo de dobradiça de ação no plano sagital.

O cotovelo é um verdadeiro gínglimo formado pelo côndilo do úmero que se encontra com as extremidades proximais do rádio e da ulna.


O carpo é uma articulação complexa que permite flexão e extensão não apenas entre o rádio e a fileira proximal dos ossos carpais (articulação radiocarpal), mas é também em menor grau entre as fileiras proximal e distal dos ossos carpais (articulação mediocarpal). A articulação entre a fileira distal dos ossos carpais e o metacarpo (articulação carpometacarpal) é quase inteiramente uma articulação plana.


A camada fibrosa da cápsula articular do carpo é extensa, sendo uma longa manga que se estende do rádio ao metacarpo e incluindo os ossos carpais. A membrana sinovial, entretanto, forma três bolsas separadas: uma bolsa radiocarpal, uma mediocarpal, e uma carpometacarpal.



  • Articulação metacarpofalângica: é formada pela extremidade distal do metacarpo; pela extremidade proximal da primeira falange, ou osso longo da quartela; e pelos dois ossos sesamóides proximais. É um gínglimo que na posição de pé normal está hiperestendido.

  • Articulação interfalângica proximal: é um gínglimo entre a primeira e a segunda falanges. Embora seja uma articulação do tipo gínglimo, é bastante limitada em movimentos.

  • Articulação interfalângica distal: é formada pela segunda e terceira falanges e pelo osso sesamóide distal. A articulação do casco é em grande parte encerrada dentro do casco e é essencialmente um gínglimo.

Articulações do esqueleto axial

As articulações do crânio são principalmente do tipo sutura, com ossos adjacentes unidos por tecido fibroso. Na idade adulta, esses tipicamente ossificam, tornando-se sinostoses.
  • Articulação tempero mandibular: entre a mandíbula e o osso temporal do crânio consiste em uma superfície articular do crânio e outra na mandíbula, com uma lâmina de cartilagem entre elas. Essa articulação atua como um gínglimo quando a boca abre e fecha e como uma articulação plana quando a mandíbula é movida de um lado para outro, para frente e para trás, como ao triturar alimentos.
  • Articulação atlantoccipital: entre o osso occipital do crânio e a primeira vértebra (atlas) é estritamente um gínglimo. Os únicos movimentos possíveis são flexão e extensão no plano sagital.
  • Articulação atlantoaxial: ocorre entre o atlas e o áxis. O dente, uma saliência semelhante a um dente na extremidade cranial do áxis, projeta-se para dentro do forame vertebral do atlas, onde é mantido por um grupo de ligamentos fortes que permitem considerável movimento rotatório.

As articulações sinfiseais entre as vértebras adjacentes ao longo de toda a coluna vertebral restante apresentam relativamente pouco movimento. Os corpos de vértebras adjacentes são unidos por um disco forte de fibrocartilagem, o disco intervertebral, que é flexível o bastante para permitir algum arqueamento em qualquer direção, até mesmo torção. Essa fibrocartilagem tem um centro macio, o núcleo pulposo, que pode, de modo anormal, projetar-se pelo anel fibroso circunjacente no canal vertebral.

Os processos articulares das vértebras adjacentes têm superfícies achatadas que são justapostas para formar articulações planas com movimentos de deslizamento limitados. As articulações entre as vértebras sacrais fundem-se completamente, e o sacro torna-se um osso único com os segmentos unidos por sinostoses.

As costelas são fixadas à coluna vertebral por duas articulações separadas. Uma está entre a cabeça da costela e a fóvea costal formada pelos carpos de duas vértebras torácicas adjacentes, essa articulação é do tipo pivô; a outra está entre o tubérculo da costela e uma faceta no processo transverso da vértebra do mesmo número da costela, essa articulação é do tipo plana.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Tipos de articulações sinovias

As articulações sinoviais são classificadas de acordo com o tipo de superfície articular e com os movimentos.
  • Articulações simples: envolvem somente dois ossos articulados.
  • Articulações compostas: incluem mais de dois ossos dentro da mesma cápsula articular.
  • Gínglimos: movem-se apenas em seu plano sagital. Os movimentos neste tipo de articulação são flexão, extensão e, em algumas articulações, hiperextensão. Ex.: Boleto.
  • Articulações planas: têm apenas leve movimento de deslizamento entre as suérfícies justapostas relativamente achatadas. Ex.: articulação entre os ossos carpais adjacentes.
  • Articulação trocóidea: é aquela em que movimento rotatório ocorre ao redor de um eixo. Ex.: articulação atlantoaxial.
  • Articulações esferóideas: permitem movimento em quase toda direção. Flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundação são todas possíveis em articulações esferóideas. Ex.: articulação coxofemoral.
  • Articulação condilar: Côndilos articulares convexos articulam-se com partes das superfícies articulares côncavas. Ex.: articulações temporomandibular e femorotibial.
  • Articulação elipsóidea: tem uma superfície articular que é expandida mais numa direção que em outra, formando uma elipse. Ex.: articulação entre a extremidade distal do rádio e a fileira proximal dos ossos carpais.
  • Articulação selar: permite todos os tipos de movimentos exceto rotação.

Obs.:essa articulação tem superfície que se assemelham a uma sela inglesa. Ex.: articulações interfalangeais do cão são algumas vezes classificadas como articulações selares.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Movimento das Articulações

As articulações sinoviais podem apresentar um ou mais dos seguintes movimentos:

  • deslizamento ou resvalo: ocorre entre mais ou menos duas superfícies achatadas em articulações planas.



  • flexão: é movimento no plano sagital que tende a diminuir o ângulo entre segmentos que formam uma articulação.


  • extensão: é o inverso de flexão e refere-se ao movimentono plano sagital que tende a aumentar o ângulo entre os segmentos que formam a articulação.

              hiperextensão: é o movimento em que o ângulo entre segmentos é aumentado além de 180º, ou uma linha reta.

                rotação: consiste em um movimento de torção de um segmento ao redor do seu próprio eixo.



          • adução: é o movimento de uma extremidade em direção ao plano médio.


          • abdução: é o movimento de uma extremidade para longe do plano médio.


          • circundação: combina os outros tipos de movimentos exceto rotação. Pode ser definida como um movimento em que uma extremidade descreve um cone, com a extremidade distal descrevendo um círculo.


          • pronação: tende a girar uma extremidade de modo que o dorso se volte para cima.


            • supinação: é um movimento que tende a girar uma extremidade de modo que a face palmar ou plantar do membro fique para cima.